19:08 | quarta-feira, 26 de março de 2008
No dia 02/03, conversamos sobre a possível palestra na Votorantim que de fato aconteceu, e sobre a importância de burocratização e divisão de tarefas dentro o Abraço Grátis - A.E.C.
Com um numero razoável de pessoas, a conversa fluiu e conseguimos chegar a conclusões juntos. Há necessidade explicita de divisão de tarefas para que o movimento funcione mesmo e essas tarefas precisão ser realizadas com responsabilidade e aprovação do grupo inteiro.
Resolvemos então que o processo de divisão de tarefas seria feito na reunião do dia 16/03.
No dia 16/06 apenas 6 pessoas apareceram, o que foi infeliz para o bom rendimento da reunião, que, na verdade, não aconteceu.
Fica então decidido que na próxima reunião tomaremos providencias quanto a divisão de tarefas e responsabilidades mesmo com duas pessoas.
A próxima reunião será:
Dia 06/04/2008
9h30 Catraca do metrô Santana
10h00 na quadra de tenis do Parque da Juventude
É importante: que estejamos consciente das nossas responsabilidades com o grupo, quanto mais material e informações conseguir levar sobre ONG's, estatutos, burocratização, etc e tal, melhor será o aproveitamento do nosso tempo em reunião!
Abraços.
19:02 |
Depois do convite da Annelise e de todo o apoio que recebi da Votorantin, lá estava eu no debate do Projeto da Família.
Como já diz o nome, foi tudo bem familiar! Uma conversa em que, além de expor os trabalhos no nosso projeto, dar meus depoimentos sobre as experiências dentro dele e contar sobre nossa história e objetivos, estive em contatos com pessoas maravilhosas assim como suas experiências dentro do mundo de voluntariado e de projetos sociais.
Foi um grupo pequeno em quantidade mas grande em tamanho de espírito e determinação.
Cada um tinha sua maneira de prestar serviços a sociedade, nem um mais ou menos importante, pois só quando estamos dentro de um grupo sabemos o quão é importante que cada tarefa seja executada com atenção, prazer e dedicação, por mais simples que ela seja!
Nosso debate deixou muitas coisas que eu já desconfiava mais claras ainda. Vou dividir essas novas experiências com vocês!
Como todos já sabem, há sempre aquela batalha crucial entre “o tal capitalismo” (juntamente com a burocracia que o engloba) e o nosso projeto que nunca quis ter fins lucrativos então. Há a história de que tirar nosso sustento de um ideal é trair o movimento, será mesmo? Não há como movimentar qualquer coisa hoje sem burocracia, o crescimento de um projeto, por mais voluntário que seja, trás consigo muita burocracia por trás. No Abraço Grátis mesmo, tintas, cartolinas, pincéis, isso custou dinheiro! Além do mais, e quando o projeto começar a ocupar muito nosso tempo, seria errado voltar nosso tempo e atenção para ele e tirar o mínimo de beneficio para continuar tocando o projeto a diante?
Hoje penso diferente do que há um tempo atrás, acredito que isso não seja sujar um movimento, mas sim ligar pessoas que podem ajudar financeiramente falando, e às vezes só se propõe a ajuda dessa formar, por falta de tempo, por preferência ou qualquer outro motivo pessoal, aquelas pessoas que estão dispostas ao famoso téti-à-téti, o que não desvaloriza nenhuma das duas formas de ajudar nem todas as outras formas existentes.
Ficou um bom tempo em discussão e eu acho que vale muito a pena eu expor aqui, que cada um tem seu jeito de ajudar, e é objetivo do Abraço Grátis conseguir encaminhar cada um para o caminho que traga mais realização na medida de suas afinidades e potencialidades, que cá entre nós, de potencial e especial todos nós temos uma porcentagem, e não é pequena.
Ficou bem focado esses assuntos que são fundamentais, e se encaixariam perfeitamente em uma pauta pra nossa reunião, a burocracia que a seriedade de um Projeto trás e o melhor que a pessoa pode explorar dentro dela mesma, juntando o útil ao agradável.
Gostaria que o grupo inteiro estivesse na palestra, mais infelizmente era um encontro mais reservado e é nossa obrigação respeitar já que tivemos a oportunidade de mostrarmos nosso trabalho por lá! Fico muito grata também pela oportunidade de representar o movimento na Votorantim e poder passa o que absorvi no nosso debate pra vocês.
Fica aqui meu agradecimento para:
Annelise Vendramini
Silvia Maria Pedrosa
Kelly Mariane de Almeida
Tatiana Motta
Macelo Macedo
Humberto Dantas
e todos os que estavam lá presentes.
Bessitos e abrazos! ;]
20:21 | quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Queridos,
estou aqui pra pedir que nos perdoem pelo transtorno da falta de material e informação no nosso blog.
A boa notícia é que ele está sendo criado e que em breve teremos um resultado bem bacana para divulgar e manter contato com vocês.
Enquanto isso não acontece, por favor, quem busca informações ou tem alguma dúvida, e-mail-me:
pequenademais@hotmail.com
Responderei com o maior prazer!
Agradeço a atenção e perdão mais uma vez,
sintam-se fortemente abraçados!
Rafaela Rocha! =O)
foto por Henk Nieman 2007
17:30 | terça-feira, 25 de setembro de 2007
Sempre me perguntam a mesma coisa, “mas por que isso? Sair abraçando pessoas na rua?”.
Todos achamos que faltam abraços no mundo, e fazemos o que fazemos na esperança de que todos façam. Mas esse é um argumento superficial. Cada um de nós tem um motivo, obviamente não pensamos exatamente a mesma coisa.
E não vejo maneira melhor de postar pela primeira vez do que dizendo porque eu faço isso, saio abraçando as pessoas na rua.
Na única vez que eu fiz o que faço, eu perguntei pra alguns o porquê de distribuir abraços grátis, muitos disseram o básico, alguns fizeram piadas pra mudar de assunto. Mas uma menina foi sincera. Ela disse mais ou menos isso: “ah, é um pouco de egoísmo, sabe?”. Então ela ameaçou algumas lágrimas, e eu a abracei.
É exatamente como eu me sinto, ela não podia estar mais certa. Eu abraço, e a cada pessoa que abraço, eu espero ser abraçado de volta. E a cada vez que sou abraçado de volta, nem tenho palavras pra explicar. Minha melhor noite de sono da vida foi a noite de 27 de agosto. Eu dormi, sonhei e acordei sorrindo.
Não há como querer mais que isso. É maravilhoso. E por isso continuo. E quero que todos sintam o que senti, e quero sentir todos os dias o que senti.
Só não acho que isso seja egoísmo propriamente dito. Pode ser carência, ou qualquer outra coisa, mas não vejo mal nisso. O egoísmo é em benefício próprio, e eu não vejo benefício próprio em abraçar alguém. Vejo benefício mútuo, nunca uma doação, sempre uma troca. No fim das contas, o abraço é grátis e com devolução garantida.
